Polícia Penal inicia “Operação Acautelar II” em unidades prisionais de Rondônia

Polícia Penal inicia “Operação Acautelar II” em unidades prisionais de Rondônia

Durante as revistas são utilizados cães policiais para localizar celulares e outros ilícitos

Porto Velho, RO - Com o objetivo de fortalecer a segurança dentro e no perímetro dos estabelecimentos penais do estado, está sendo realizada a “Operação Acautelar II”, em Rondônia. A Operação teve início no dia 4 de novembro, e tem previsão de término em janeiro de 2025, tendo como foco o combate à comunicação ilícita dentro das unidades e coagir ações do crime organizado no perímetro das unidades.

A iniciativa do governo de Rondônia, é executada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e coordenada pela Gerência Especializada em Operações Penais (Geop) da Polícia Penal de Rondônia, com o corpo operacional de policiais penais do Grupo de Ações Penitenciárias Especiais (Gape), Unidade de Monitoramento Eletrônico (Umesp) e a Gerência de Inteligência e Informação (Geii).

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou sobre a retomada da “Operação Acautelar II”, que teve sua primeira edição no ano de 2023. “Tendo em vista o sucesso das primeiras ações da ocorrida no último ano, procuramos dar prosseguimento neste ano, visando fomentar a segurança dentro das unidades, orientar os visitantes, e inibir as ações de grupos organizados aos arredores das unidades.”

INTRAMUROS

Ações acontecem nas unidades prisionais de todo o estado

A Operação é dividida em duas fases, revistas e patrulhamento, e acontece em todo o estado, com a participação de mais de 150 policiais penais, envolvendo o Gape, Umesp e a inteligência do Sistema Penal de Rondônia.

O gerente da Geop, Reginaldo Barbosa, explicou que, a Operação é uma medida preventiva de segurança e busca garantir o controle e a fiscalização das unidades prisionais de todo o estado, além de ser utilizada para manter o cumprimento das normas internas e fortalecer um cumprimento de pena com tranquilidade, não só para o interno, mas também para seus familiares, para que consigam realizar as visitas de forma segura.

AÇÕES EXTERNAS

Operacional da ação na Capital foi composto por policiais penais do Gape

Durante a Operação serão realizadas rondas terrestres através de automóveis, e aéreas por meio de drones, nas vias que dão acesso aos complexos penitenciários e no seu perímetro, a fim de inibir arremessos de itens como celulares, carregadores, entorpecentes, dentre outros, realizados na parte externa das unidades.

Serão realizadas, também, blitz educativas, visando orientar referente aos métodos de segurança a pedestres que utilizam a via para acessar outros lugares, bem como familiares de pessoas privadas de liberdade, com base em como se portar no caso de agitação dentro das penitenciárias e como denunciar de forma segura; movimentações incomuns durante as visitas.

Para o secretário da Sejus, Marcus Rito, a Operação é fundamental para inibir ligações ilícitas dentro das unidades, além de fortalecer a presença da Polícia Penal, que procura meios para ofertar um cumprimento de pena alinhada às orientações legais, além de fomentar o combate ao crime organizado dentro, e no perímetro das penitenciárias estaduais.

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