Policial foi preso em 2023, acusado de interferir no segundo turno das eleições de 2022 para beneficiar Jair Bolsonaro
Porto Velho, RO - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira 8, a soltura do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.
O ministro revogou a prisão preventiva atendendo a um pedido da defesa do ex-diretor. Os advogados alegavam que os elementos que justificaram a prisão preventiva não se aplicavam mais ao caso.
Em substituição à prisão, Moraes determinou o cumprimento de diversas medidas cautelares. A principal delas é o uso de tornozeleira eletrônica. Vasques terá, ainda, a obrigação de se apresentar periodicamente à Justiça. O bolsonarista teve, ainda, os passaportes e o porte de arma de fogo cancelados. Por fim, Moraes proibiu que o ex-diretor da PRF use as redes sociais.
Silvinei Vasques foi preso em 9 de agosto de 2023. Naquela ocasião, ele foi acusado de tentar interferir no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ele teria organizado blitze nas rodovias federais, de modo a prejudicar o deslocamento de eleitores, principalmente nas regiões de maior apoio ao PT, como o Nordeste. A movimentação utilizou recursos públicos de forma indevida.
A operação que prendeu Silvinei foi batizada pela PF de “Constituição Cidadã”, em referência à Carta Magna promulgada em 1988, que garantiu a todos os cidadãos o direito ao voto.
Além da ação policial no segundo turno, Vasques chegou a pedir votos no ex-capitão por meio de uma publicação nas redes sociais usando o nome da PRF.
Fonte: Carta Capital
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