Quem é o deputado que assume a vaga de Rui Alves, novo secretário de Ricardo Nunes, na Alesp

Quem é o deputado que assume a vaga de Rui Alves, novo secretário de Ricardo Nunes, na Alesp


Danilo Campetti, segundo suplente do Republicanos, é agente da Polícia Federal, mas está afastado da corporação por suspeita de atuação irregular na campanha de Tarcísio, em 2022

Porto Velho, RO - Danilo Campetti (Republicanos) é o mais novo deputado estadual da Assembleia Legislativa de São Paulo. Ele assumiu a vaga deixada por Rui Alves (Republicanos), que foi nomeado como novo secretário do Turismo da capital, na gestão de Ricardo Nunes (MDB).

O agora deputado é agente da Polícia Federal (PF) e conquistou 52.393 votos na eleição de 2022. Ele ficou como o segundo suplente do Republicanos. A primeira na linha de sucessão é Coronel Helena. Ela, porém, não assumiu o posto por estar, neste momento, nomeada como secretária de Esportes do Estado de SP, na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Campetti, aliás, é também forte aliado do governador, apontado como o responsável pela articulação que deu a vaga na Alesp ao policial.

Campetti ocupava um posto na assessoria direta do político em 2023, mas foi retirado do cargo por determinação da PF. Na ocasião, o governo federal justificou a medida por conta da falta de efetivo na corporação, sendo necessário reintegrar o policial ao quadro.

Pouco tempo depois, ele foi afastado da Polícia por suspeita de atuação irregular. Era ele quem acompanha Tarcísio em uma agenda que terminou com a troca de tiros entre policiais e traficantes em Paraisópolis, em 2022. Naquela ocasião, apesar de estar licenciado da PF, ele usava armas e distintivo da corporação, o que motivou seu atual afastamento.

Desde então, Tarcísio tem atuado para tentar dar um novo cargo político ao agente, fato consumado após a troca de secretariado na prefeitura negociada pelo governador.

O novo deputado é também forte aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele ficou conhecido por participar da condução coercitiva de Lula (PT), em 2016, e pela escolta do petista no velório do neto Arthur, em 2019.

Fonte: Carta Capital

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