Em comunicado, grupo negou participação na liberação do ex-jogador: "gostaríamos de esclarecer que não corresponde à verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida", diz
Porto Velho, RO - O Grupo Globo veio a público neste domingo (31) refutar as alegações de que a revista Quem, de sua propriedade, teria pago a fiança que assegurou a liberdade provisória do ex-jogador Daniel Alves, destaca o site Na Telinha. A informação, divulgada inicialmente pela jornalista espanhola Marisa Blázquez, do canal Telecinco, e amplamente compartilhada nas redes sociais, foi negada pela empresa em comunicado oficial.
Através de declaração veiculada no Jornal O Globo, a empresa esclareceu que “a fake news que está sendo compartilhada de que a Quem teria arcado com a fiança do jogador Daniel Alves, gostaríamos de esclarecer que ela não corresponde à verdade e não pagamos por qualquer reportagem produzida, dado seu caráter jornalístico". O comunicado ainda enfatizou que não houve contato por parte da jornalista espanhola para confirmar a veracidade das informações.
Daniel Alves, ex-lateral-direito da seleção brasileira, foi condenado a quatro anos de prisão por estupro, desencadeando um processo judicial que resultou em sua liberação mediante o pagamento de uma fiança milionária. Inicialmente, rumores sugeriam que a família do jogador Neymar teria suportado os custos da fiança, porém, essa especulação foi negada pelo pai de Neymar.
Embora a identidade dos financiadores permaneça incerta, veículos de mídia espanhóis mencionaram que amigos e familiares de Daniel Alves estavam organizando o pagamento, sem fornecer nomes específicos.
A liberdade provisória do ex-jogador está condicionada ao cumprimento de uma série de exigências determinadas pelo tribunal, incluindo a proibição de deixar o território espanhol, a entrega de seus passaportes brasileiro e espanhol, e a manutenção de distância da vítima, além de outras obrigações judiciais.
Daniel Alves também está obrigado a comparecer semanalmente ao Tribunal Provincial de Barcelona, onde seu caso está em andamento, com o objetivo de garantir o cumprimento das determinações legais e o respeito aos direitos da vítima envolvida no processo.
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