Se no CNJ a posição de Barroso, favorável à Lava Jato, prevaleceu, no plenário do Supremo o cenário poderá ser diferente
Porto Velho, RO - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão se preparando para analisar os fatos levantados pela correição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a atuação de magistrados da 13ª Vara Federal de Curitiba durante a força-tarefa da Lava Jato. Esta questão, que tem gerado expectativas e especulações nos bastidores jurídicos, poderá em breve ocupar o centro das discussões na mais alta instância judicial do país, avaliam os ministros, segundo Andréia Sadi, do g1.
Caso a correição do CNJ seja mesmo levada ao STF, ministros da Corte preveem um embate com possíveis resistências ao ministro Luís Roberto Barroso, que tem histórico favorável à Lava Jato. Barroso, que conseguiu derrubar o afastamento de Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, e do atual titular, enfrentará outro cenário, mais desafiador, no Supremo.
O desfecho de uma eventual análise do STF sobre o caso ainda é incerto, segundo ministros consultados. Há uma intensa movimentação nos bastidores, especialmente envolvendo o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), alvo da correição. Moro estaria negociando com Jair Bolsonaro (PL), com a expectativa de que este intervenha junto aos ministros que indicou para a Corte Suprema, André Mendonça e Nunes Marques, em um esforço para influenciar o resultado da análise.
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