Ações serão realizadas nos dias 24, 25 e 31 de janeiro, programação reúne palestras e aula de dança
Porto Velho, RO - Em alusão à campanha Janeiro Branco, no mês de conscientização ao cuidado com a saúde mental, a Prefeitura de Porto Velho levará ações de reflexão para as unidades prisionais da capital rondoniense. O projeto é liderado pela Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), e é direcionado às mulheres e ao público LGBTQIAP+ que se encontram privados de liberdade nas unidades prisionais da capital rondoniense.
“Iremos levar reflexões sobre autocuidado e gestão de emoções, sentimentos e formas de lidar com isso no contexto prisional, com as mulheres e a população LGBTQIAP+. Vamos abrir um momento de roda de conversa para elas externarem um pouco das suas falas e vivências”, destacou a coordenadora de políticas públicas para mulheres da Secretaria Geral de Governo (SGG), Miriam Pereira.
No presídio feminino, de acordo com Miriam Pereira, as ações serão realizadas no dia 24. No dia seguinte (25), o atendimento acontecerá no presídio Edvan Mariano Rosendo, mais conhecido como ‘Urso Panda’. Já no dia 31, o projeto atenderá o Centro de Ressocialização Vale do Guaporé (penitenciária de médio porte).
Janeiro é o mês de conscientização ao cuidado com a saúde mental
“Com essa parceria entre a Prefeitura e o Governo Estadual, esperamos criar uma ligação melhor dos internos e internas com a Sejus, desmistificando essa visão de um órgão só de punição e mostrar que a ressocialização pode ser alcançada de forma mais realista”, acrescentou a coordenadora.
AULA DE DANÇA
O grupo também levará um momento de descontração para as reeducandas do presídio feminino com uma aula de dança. “A professora já participou anteriormente de um evento e percebemos que isso teve um efeito muito positivo no comportamento das internas, tanto pelo fato da dança ser uma forma de expressão e externar emoções, quanto para levarmos algo diferente para elas”, completou.
Miriam Pereira faz questão de agradecer e enaltecer a parceria do município com a Sejus, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres da SGG. Essa união de forças, na visão da coordenadora, pode tornar a ressocialização mais real.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
0 Comentários