Evento reúne profissionais da rede municipal e contribui para diagnósticos de doenças como dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela
Evento fortalece a relação da Semusa com as instituições de pesquisa
A Prefeitura de Porto Velho, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), iniciou na segunda-feira (12) o Ciclo de Seminários Sobre Arboviroses, criado para capacitar os profissionais da rede municipal no diagnóstico e manejo das arboviroses, doenças virais transmitidas pelos mosquitos, como dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela.
A formação é promovida pela Divisão Gestora de Educação Permanente (DGEP) e pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), com objetivo de contribuir para que os profissionais estejam melhor habilitados na identificação de casos e saibam exercer uma conduta clínica e o diagnóstico correto.
Segundo o enfermeiro, doutor e coordenador do Eixo de Ensino e Pesquisa do DGEP, Marcuce Antônio Miranda dos Santos, o evento fortalece a relação da Semusa com as instituições de pesquisa.
“O evento é uma proposta da Semusa, em parceria com a Fiocruz, para atualizar os profissionais de saúde que prestam assistência à comunidade, seja atenção básica ou na média e alta complexidade. Isso contribui na atualização do manejo clínico por parte dos profissionais, para que eles lidem com os casos de forma mais segura e qualificada, e fortalece a parceria da Semusa com instituições pesquisadoras, que tanto colaboram para o aperfeiçoamento das equipes de saúde”, explica.
Felipe Rosa, médico infectologista, palestrou no primeiro dia de evento e falou sobre os sinais e sintomas e o manejo clínico do paciente, destacando, especialmente, a participação de todos os profissionais de saúde, para que o conhecimento sobre as arboviroses seja compartilhado entre as equipes.
“Todos os profissionais de saúde, sejam eles trabalhadores de pronto-socorro ou das unidades básicas de saúde, é importante que todos conheçam todas as faces da dengue e das arboviroses em geral, doenças que podem ter diferentes manifestações clínicas e que são necessárias tratar para que a gente diminua a questão da mortalidade e que a gente saiba hidratar direito esse paciente, saiba pedir os exames necessários, quando encaminhar, quando mandar para a UTI. É muito importante ter essa atualização sobre as arboviroses, que são tão incidentes no nosso país”.
A programação do Ciclo de Seminários continua nos dias 15, 26 e 29 de junho, e reúne participantes como médicos, enfermeiros, dentistas, gerentes das unidades de saúde, coordenadores dos Núcleos de Educação Permanente (NEP), e acadêmicos de enfermagem e medicina.
Renata Figueiredo, estudante do quinto ano de Medicina, está participando da formação e compartilhou que o Ciclo contribui para que os profissionais tenham assertividade no diagnóstico.
“É importante para mim, porque a dengue é uma doença muito prevalente, principalmente na nossa região, e às vezes é um diagnóstico difícil de dar, porque a doença se confunde muito com outros diagnósticos. Participar de um seminário como esse é bom para a gente ser mais assertivo no diagnóstico e tomar a conduta terapêutica mais adequada”.
Texto: Taís Botelho Foto: Semusa
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