Professora usa imaginação das crianças na hora de ensinar

Professora usa imaginação das crianças na hora de ensinar

Márcia Berturci já foi ganhadora do prêmio Boas Práticas por dinamismo em sala de aula

Porto Velho, RO -
Contos de fadas, brincadeiras, pinturas, músicas, recortes e contação de histórias. É assim que a professora Márcia Berturci desenvolve suas aulas na educação infantil, na Escola Municipal Professora Laudicéia Maria Lisboa. A educadora foi vencedora do Prêmio Boas Práticas em 2019 por levar conhecimento aos alunos de forma dinâmica.

A professora dá aulas há 25 anos

"Dar aula é um trabalho solitário, já que fazemos sozinhos em sala de aula, só para os alunos. E esse prêmio nada mais é do que garantir reconhecimento da administração municipal, principalmente na educação, pelo trabalho desenvolvido com empenho e sucesso. É importante você divulgar sua forma de trabalho para inspirar outros profissionais”, falou Márcia.

A professora, que atua na área há quase 25 anos, dá aulas a crianças de 5 a 6 anos em turmas do Pré II. Para ela, alunos dessa faixa etária necessitam de atividades que trabalhem a criatividade para desenvolverem o aprendizado fundamental para a alfabetização.

Foi pensando nisso que a educadora criou o projeto Pirata Legal, que recebeu o prêmio Boas Práticas em 2019. Na ideia, os alunos foram enriquecidos com conhecimentos sobre o meio ambiente, fauna e flora, sobre o Rio Madeira e sistema monetário, bem como ainda aprenderam a ler e criar mapas e lunetas, e desenvolveram trabalhos em equipe de caça ao tesouro. Tudo isso de forma lúdica, criativa e dinâmica.

As dinâmicas envolvem pinturas, recortes e até música

O concurso, coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), tem o objetivo de reconhecer e valorizar as práticas pedagógicas dos professores da rede municipal de ensino, o que inspirou a professora Márcia a continuar desenvolvendo atividades dinâmicas em sala de aula na hora de ensinar.

“Acredito que a brincadeira é o que encanta a criança, e para eles o encantar é a base para a aprendizagem. A cada vez que eles escrevem, interagem ou recortam, eles trabalham o lúdico, coordenação motora, o social, a fala e a imaginação. Pra eles pode ser uma brincadeira, mas com certeza estão aprendendo muito mais do que aprenderiam se eu só passasse conteúdo em papel”, contou a professora.


Fonte: Prefeitura de Porto Velho

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