Bolsonaro elegeu senadores e deputados aliados, além de pelo menos sete governadores
Porto Velho, RO - O presidente Jair Bolsonaro comemorou na madrugada desta segunda-feira o resultado do primeiro turno das eleições, quando aliados conseguiram garantir mandatos na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e nos governos estaduais. O chefe do Executivo afirmou nas redes sociais que essa é a “maior vitória dos patriotas na história do Brasil” e que a prioridade desta etapa da disputa seria formar uma bancada aliada expressiva no Congresso Nacional.
“Elegemos governadores no 1° turno em 8 estados e elegeremos nossos aliados em outros 8 estados neste 2° turno. Esta é a maior vitória dos patriotas na história do Brasil: 60% do território brasileiro será governado por quem defende nossos valores e luta por um país mais livre”, escreveu Bolsonaro em uma rede social, completando em uma outra postagem:
“Também elegemos as maiores bancadas da Câmara e do Senado, o que era a nossa maior prioridade neste primeiro momento”.
Entre os aliados bolsonaristas que saíram vitoriosos nas urnas neste domingo estão o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), que conseguiu se eleger como senador pelo Rio Grande do Sul; Nikolas Ferreira (PL), que entrou como deputado federal por Minas Gerais; o ex-ministro Marcos Pontes (PL), que garantiu uma vaga no Senado por São Paulo, e Wilder Morais (PL), que foi eleito senador por Goiás.
Nos governos estaduais, Bolsonaro tem o apoio de pelo menos sete governadores eleitos ou reeleitos neste domingo. São eles: Cláudio Castro (PL), reeleito em primeiro turno como governador do Rio; Ratinho Jr. (PSD), no Paraná; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Wanderlei Barbosa (Republicanos), de Tocantins; Gladson Cameli (PP), do Acre; Antônio Denarium (Republicanos), de Roraima; e Mauro Mendes (União), do Mato Grosso.
Bolsonaro ainda buscará nos próximos dias os apoios de dois governadores que evitaram declarar apoio no primeiro turno da eleição presidencial, mas que já deram declarações contrárias a Lula: Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
Lula, por sua vez, vai disputar o segundo turno com apoio de três governadores eleitos pelo PT: Fátima Bezerra, que renovou seu mandato no Rio Grande do Norte, Rafael Fonteles, do Piauí, e Elmano de Freitas no Ceará. O ex-presidente conta ainda com apoio do governador reeleito do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), e deve costurar uma aliança com Helder Barbalho (MDB), do Pará. Helder chegou a participar de eventos de campanha com Lula, mas evitou declarações explícitas de apoio, já que seu partido, o MDB, tinha candidatura própria à Presidência.
O presidente ainda enalteceu o seu desempenho nas urnas, afirmando que “contra tudo e contra todos” teve uma votação mais expressiva do que a de 2018, quando foi eleito presidente pela primeira vez.
“Sabemos do tamanho da nossa responsabilidade e dos desafios que vamos enfrentar. Mas sabemos aonde queremos chegar e como chegaremos lá. Pela graça de Deus, nunca perdi uma eleição e sei que não será agora, quando a liberdade do Brasil inteiro depende de nós, que iremos perder. Nossos adversários só se prepararam para uma corrida de 100 metros. Nós estamos prontos para uma maratona. Vamos lutar com confiança e com força cada vez maior, certos de que vamos prevalecer pela pátria, pela família, pela vida, pela liberdade e pela vontade de Deus!”, escreveu.
Fonte: O GLOBO
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